Carlos Drummond de Andrade me fascina a cada refúgio que nele busco quando preciso. A simplicidade e genialidade que ele consegue empregar no mesmo poema é extasiante.
Poderia escolher dezenas de outras obras dele pra por aqui, pois são muitas as que me acolhem em meu íntimo, mas hoje, especificamente, o José que me ganhou!
É de uma angústia imensurável o sentimento de que perdeu alguma coisa que nem sabe direito o que é, mas que é algo muito valioso. Estou com uma sensação insuportável de PERDA, de que alguma coisa - seja lá o que for - está perdido por aí, bem longe de mim.
Sinto isso todas as vezes que falo com você nos ultimos dias... Você não tem sido o mesmo, alguma coisa falta, aquela pessoa maravilhosa que via os olhos brilharem, que me mimava, me dava carinho, palhaçadas e muito amor, me fazendo ter absoluta certeza de que estou no lugar certo, na hora certa e com a pessoa certa, aquele que sempre me ouvia e entendia meus problemas, aquele que teve seus ombros molhados tantas vezes por me amparar em situações dificeis, aquele que me faz querer viver...
Cadê ele, você viu por ai? O corpo dele tava ali perto de mim esses dias, mas nada mais. É desesperador isso, porque por mais que eu queira você de volta e te ame com todas as forças do meu corpo e do meu espírito, o sentimento de perda prevalece, e fico inutilmente esperando pelo seu retorno... Não gosto de quem você deixou no lugar pra te substituir, não gosto mesmo.
Volta...
domingo, 13 de março de 2011
E agora José?!
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