quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Ao Senhor Inconsciente...




Nota.
- Há muitas interpretações e importâncias diferentes para os sonhos no geral, e pesadelos... sejam interpretações simbólicas, religiosas, culturais... Explicações mirabolantes e sem fundamento algum do tipo "sonhou com morte? Ah, isso significa que você vai viver muito" não fazem bem o meu tipo, de pessoa cética. O mais plausível seria a psicanálise de Freud que causou revolução nessa área ao estudar os sonhos... (argh, estou citando Freud no meu blog! mas fazer o quê, o cara manjava! rsrs...) São manifestações do nosso inconsciente quando nossa censura está em nível baixo... Ok, explicado, tudo lindo, tudo ótimo... Eaí? Já sei o que são, como se formam, mas não gosto dos pesadelos. Não os retiraria da minha vida porque alguma função psíquica eles têm, e não quero bagunças mais ainda aqui dentro (rs), mas não gosto, não gosto e não gosto! Assim mesmo, como criança birrenta que fica emburrada se lhe chamam atenção, mas depois continua a saracutiar até tomar outra bronca... A carta. "Poxa, Sr. Inconsciente, alivia vai! Pesadelos que vão e voltam, sustos na calada da noite, medo pela manhã e atenção dispersa durante o dia... O Sr. nunca me castigou desta forma, sempre me "presenteava" com alguns pesadelos aleatórios e meio a muitos sonhos que para mim, Consciente, não fazem sentido, e assim era ótimo! Borrões, flashes sem nexo, histórias sem começo nem meio e muito menos fim... Ah, isso são sonhos! Eu descansava nessa época e dava até mais tempo para o Sr. extravasar sua criatividade em mim, lembra? Mas, e agora? Sugiro que resolvamos isso o quanto antes, porque creio não ser vantagem nem a mim, nem ao Sr. O pior é que me conhece como ninguém mais, e sabe meus pontos fracos... E fica insistindo neles noite após noite... Crueldade pura, me desculpe! O senhor, Inconsciente filho-da-mãe, anda mais para Freddy Kruegger do que qualquer outra coisa! Sei que o Sr. anda cansado e estressado com tanta coisa aí, mas também não anda fácil para mim, então, que tal uma trégua? Não adianta relutar, você precisa de mim como preciso de você, mas minha paciência está se esgotanto e não será bom para ninguém se permanecermos nessa DR por muito tempo... Espero que reconsidere suas brincadeirinhas noturnas e tenha mais respeito comigo, Sr. Inconsciente."

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Lembranças...

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"Nada me afeta, nada me importa, nada faz sentido e nada faz diferença... Não há mais nada que se fazer aqui. Tentei, tentei e tentei... é claro que é possível se tentar mais do que isso, mas não estou disposta a correr o risco... posso pôr um fim nisso de modo muito mais rápido e eficaz... Posso fugir o mais longe que a ciência poderia me levar... ainda sim seria insuficiente... aquilo que fujo está mais próximo do que pensei, mas não consigo encontrar... Minha fuga é muito mais que material... necessito atingir outro estado, num último lampejo de esperança... Como será que é?
O que há, afinal de contas, depois daqui, se é que há de fato alguma coisa... Será que dói? Enfim, não importa, descobrirei mais cedo ou mais tarde mesmo... Ou não. Mas isso não vem ao caso. Não sou capaz nem ao menos de sentir tristeza ou raiva. Não sinto nada. Absolutamente nada em parte alguma. E isso mesmo devia doer, mas não o faz. Não quero isso mais. Quero sentir. SENTIR. De uma forma ou de outra, não existo senão sinto.
Não. Espere. Sinto sim uma única coisa. Desespero. Nada mais. Nem vontade de dormir até mais tarde, de comer um Big Mac, de zombar do irmão mais novo... Nada. Somente o mais genuíno e completo desespero. Desespero por sentir, por brigar, amar, odiar, dar risada... Mas chega de esperar que venha sozinho..."

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Brinde a Insatisfação!


Tim-tim! Todos nós temos uma arma muito poderosa: a insatisfação! E cruelmente inevitável, quer ver? Me diga você, quando é que ficou plenamente satisfeito em toda a sua existência? E se ficou, tenho certeza que não durou muito tempo, se eu estiver errada eu excluo o blog! rs... É o que te torna infeliz, te deixa triste, frustrado, (des)iludido... Mas aquilo que te move em direção a uma felicidade, a uma alegria, ainda que temporário... E não importa quanta atenção, carinho, dinheiro, sexo, amigos, liberdade você tenha... SEMPRE vai querer mais e mais... Aceitar isso de si mesmo é árduo mas "fazer o quê?", se você se descobre assim e pronto... e não adianta engolir e fingir que estava bom, porque a má digestão virá em breve, mas aceitar isso no próximo... é aí que você percebe o quanto isso dificulta... Inconstância é irmã da insatisfação, e queria matar as duas! Ficar em paz se torna complexo quando não se sabe o dia de amanhã... Uma hora, quem sabe, você se acostumará a essa vida, e se não o fizer, deixará de pertencer a ela... Quer lutar contra isso? Sinto muito, se continuar por muito tempo, as consequências serão gravíssimas... sanidade seriamente comprometida e possibilidade de "ser feliz" (assim mesmo, entre aspas, como um estado inalcansável de uma realidade utópica imposta pelo homem moderno) são algumas... O que você tem a fazer sobre isso? Nada. Absolutamente nada. A não ser aproveitar tudo aquilo que puder dos seus momentos bons abafando no travesseiro a certeza de que, logo logo, eles serão interrompidos... mas voltarão, um dia, você sabe disso lá no fundo...(ou não).


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Júúú (Furtando Faces) agradecendo o selinho lindo... ♥

Repassando para os novos blogs da minha lista!

http://www.blogger.com/Karapintada
http://jonathan-alves.blogspot.com/



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