Nota. - Há muitas interpretações e importâncias diferentes para os sonhos no geral, e pesadelos... sejam interpretações simbólicas, religiosas, culturais... Explicações mirabolantes e sem fundamento algum do tipo "sonhou com morte? Ah, isso significa que você vai viver muito" não fazem bem o meu tipo, de pessoa cética. O mais plausível seria a psicanálise de Freud que causou revolução nessa área ao estudar os sonhos... (argh, estou citando Freud no meu blog! mas fazer o quê, o cara manjava! rsrs...) São manifestações do nosso inconsciente quando nossa censura está em nível baixo... Ok, explicado, tudo lindo, tudo ótimo... Eaí? Já sei o que são, como se formam, mas não gosto dos pesadelos. Não os retiraria da minha vida porque alguma função psíquica eles têm, e não quero bagunças mais ainda aqui dentro (rs), mas não gosto, não gosto e não gosto! Assim mesmo, como criança birrenta que fica emburrada se lhe chamam atenção, mas depois continua a saracutiar até tomar outra bronca... A carta. "Poxa, Sr. Inconsciente, alivia vai! Pesadelos que vão e voltam, sustos na calada da noite, medo pela manhã e atenção dispersa durante o dia... O Sr. nunca me castigou desta forma, sempre me "presenteava" com alguns pesadelos aleatórios e meio a muitos sonhos que para mim, Consciente, não fazem sentido, e assim era ótimo! Borrões, flashes sem nexo, histórias sem começo nem meio e muito menos fim... Ah, isso são sonhos! Eu descansava nessa época e dava até mais tempo para o Sr. extravasar sua criatividade em mim, lembra? Mas, e agora? Sugiro que resolvamos isso o quanto antes, porque creio não ser vantagem nem a mim, nem ao Sr. O pior é que me conhece como ninguém mais, e sabe meus pontos fracos... E fica insistindo neles noite após noite... Crueldade pura, me desculpe! O senhor, Inconsciente filho-da-mãe, anda mais para Freddy Kruegger do que qualquer outra coisa! Sei que o Sr. anda cansado e estressado com tanta coisa aí, mas também não anda fácil para mim, então, que tal uma trégua? Não adianta relutar, você precisa de mim como preciso de você, mas minha paciência está se esgotanto e não será bom para ninguém se permanecermos nessa DR por muito tempo... Espero que reconsidere suas brincadeirinhas noturnas e tenha mais respeito comigo, Sr. Inconsciente."
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Ao Senhor Inconsciente...
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Lembranças...
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"Nada me afeta, nada me importa, nada faz sentido e nada faz diferença... Não há mais nada que se fazer aqui. Tentei, tentei e tentei... é claro que é possível se tentar mais do que isso, mas não estou disposta a correr o risco... posso pôr um fim nisso de modo muito mais rápido e eficaz... Posso fugir o mais longe que a ciência poderia me levar... ainda sim seria insuficiente... aquilo que fujo está mais próximo do que pensei, mas não consigo encontrar... Minha fuga é muito mais que material... necessito atingir outro estado, num último lampejo de esperança... Como será que é?
O que há, afinal de contas, depois daqui, se é que há de fato alguma coisa... Será que dói? Enfim, não importa, descobrirei mais cedo ou mais tarde mesmo... Ou não. Mas isso não vem ao caso. Não sou capaz nem ao menos de sentir tristeza ou raiva. Não sinto nada. Absolutamente nada em parte alguma. E isso mesmo devia doer, mas não o faz. Não quero isso mais. Quero sentir. SENTIR. De uma forma ou de outra, não existo senão sinto.
Não. Espere. Sinto sim uma única coisa. Desespero. Nada mais. Nem vontade de dormir até mais tarde, de comer um Big Mac, de zombar do irmão mais novo... Nada. Somente o mais genuíno e completo desespero. Desespero por sentir, por brigar, amar, odiar, dar risada... Mas chega de esperar que venha sozinho..."
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Brinde a Insatisfação!
Tim-tim! Todos nós temos uma arma muito poderosa: a insatisfação! E cruelmente inevitável, quer ver? Me diga você, quando é que ficou plenamente satisfeito em toda a sua existência? E se ficou, tenho certeza que não durou muito tempo, se eu estiver errada eu excluo o blog! rs... É o que te torna infeliz, te deixa triste, frustrado, (des)iludido... Mas aquilo que te move em direção a uma felicidade, a uma alegria, ainda que temporário... E não importa quanta atenção, carinho, dinheiro, sexo, amigos, liberdade você tenha... SEMPRE vai querer mais e mais... Aceitar isso de si mesmo é árduo mas "fazer o quê?", se você se descobre assim e pronto... e não adianta engolir e fingir que estava bom, porque a má digestão virá em breve, mas aceitar isso no próximo... é aí que você percebe o quanto isso dificulta... Inconstância é irmã da insatisfação, e queria matar as duas! Ficar em paz se torna complexo quando não se sabe o dia de amanhã... Uma hora, quem sabe, você se acostumará a essa vida, e se não o fizer, deixará de pertencer a ela... Quer lutar contra isso? Sinto muito, se continuar por muito tempo, as consequências serão gravíssimas... sanidade seriamente comprometida e possibilidade de "ser feliz" (assim mesmo, entre aspas, como um estado inalcansável de uma realidade utópica imposta pelo homem moderno) são algumas... O que você tem a fazer sobre isso? Nada. Absolutamente nada. A não ser aproveitar tudo aquilo que puder dos seus momentos bons abafando no travesseiro a certeza de que, logo logo, eles serão interrompidos... mas voltarão, um dia, você sabe disso lá no fundo...(ou não).
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Júúú (Furtando Faces) agradecendo o selinho lindo... ♥
Repassando para os novos blogs da minha lista!
http://www.blogger.com/Karapintada
http://jonathan-alves.blogspot.com/
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quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Hello, Clarice......
Eu já não aguentava mais personagens banais e sem a menor graça, serial killers maus ao extremo matando pessoas boas e inocentes... Afff!
Lecter não é assim... acho que por isso a minha fascinação por ele... Um psiquiatra renomado e conhecido pela sociedade, com muitos amigos influentes e tão inteligente... quem iria imaginar que uma pessoa assim seria o maior assassino de todos os tempos? E não posso nunca culpá-lo por ser o que se tornou.... a própria sociedade é a responsável... Hannibal sofreu muito quando criança, bem em meio a Seguna Guerra Mundial, perdeu os pais cedo e viu sua irmã servir de alimento a traidores que estavam em sua casa se abrigando do frio... Toda a história é psicologicamente muito rica, e instiga muito a curiosidade de uma estudante de psicologia... Ok, eu me refiro como se ele fosse real, mas quase chego a desejar que o fosse...
Ele mata pessoas e as come, (não necessariamente nessa ordem!) de forma violenta, mas ele é tão elegante, charmoso, perspicaz, controlado e absurdamente inteligente que não consigo ter outro sentimento relacionado a uma figura dessas senão a de admiração...
O olhar dele e as frases praticamente sussuradas são de arrepiar... Isso para não falar do amor e carinho que sente por Clarice Starling...
Enfim... praticamente todo o enredo da história até os pequenos e sórdidos detalhes são deliciosamente arrepiantes, e convido quem estiver lendo a conhecer essa personagem...
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“Não se aproxime do vidro...
Não dê nada para ele...
Não aceite nada dele...
Não conte a ele detalhes pessoais seus...
Acredite, não vai querer Hannibal Lecter dentro de sua mente...
E nunca se esqueça de quem ele é...”
"Um Recenciador uma vez tentou me testar, e sabe o que eu fiz com ele, Clarice? Eu comi o fígado dele, com um belo prato de feijão e um belo vinho..."
(no primeiro encontro entre Clarice e Hannibal)
“Não há nada no mundo que eu gostaria mais do que conversar com você Calrice, mas você me pegou em um momento difícil. Ciao.” (minutos antes de matar um policial)
“Cordel, por que não o empurra e diz que fui eu?”
(essa só vendo o filme para entender...)
“Lecter: -Você seria capaz de dizer :"Pare, se me ama, pare?"
Clarice: -Nem daqui há mil anos.
Então ele diz: 'Nem daqui há mil anos', essa é minha garota!”
(Lecter antes de fugir...)
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Amei esse selo que achei por aí, e não poderia achar um com mais significado do que este do Friends! =)
Dedico, a estes dois blogs novamente, mas não aos "blogueiros" e sim aos "amigos" donos dos blogs:
http://www.rodrigosioly.blogspot.com
http://furtandofaces.blogspot.com
Até mais!
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Respostas...
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
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"Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu morreria simbolicamente todos os dias. Mas preparado estou para sair discretamente pela porta dos fundos. Experimentei quase tudo, inclusive a paixão e o seu desespero. E agora só quereria ter o que eu tivesse sido e não fui."
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"A vida precisa de esquecimento. A saúde do homem depende de sua capacidade de esquecer. De cada ação e de cada momento de felicidade também faz parte o esquecimento."
(Nietzche)
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sexta-feira, 22 de agosto de 2008
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Consequências...
Bom, começando com um "É Foda!" rsrs...
(Ou melhor... primeiro tenho q falar q aprendi a pôr imagem no post!! hauhauahuauh Muuuuito burra, eu sei!)
Voltando ao assunto...(q nem comecei) Eu lá, em minhas incessantes reflexões, tive um insight um tanto óbvio... como pequenas coisas podem desencadear consequências inimagináveis num futuro surpreendentemente não muito distante... E quando o que importa, e os valores, começam a passar por transformações? Será que, no fim, não eram sempre os mesmo valores? Escondidos atrás de intenções inconscientes, que às vezes, sem nem saber porquê, nos fazem perder o rumo do que é o que chamamos de intenções conscientes? Difícil saber... nossas vontades estão em constante mudança, principalmente para alguém tão bipolar quanto eu, e identificar o que é, digamos, puro, genuíno, e oq sofreu alteração (passageira) é uma luta árdua no dia-a-dia... vontades, desejos, sonhos, certo, errado... quanta coisa importante sujeita a alterações do mundo externo e do interno de cada um de nós... e o pior de tudo, sabe oq é, dessas mudanças?
A possibilidade que isso tudo tem de afetar sentimentos "inabaláveis"... mesmo que seja mesmo inabalável, mudanças "climáticas" dentro da gente pode causar um estrago... resta-nos rezar para que os danos sejam reversíveis...
Como a distância... se somada a minúsculas atitudes impróprias, que em quaisquer outras circunstâncias seriam ridiculamente menosprezadas, nos deparamos com uma perfeita bola-de-neve..
Resumindo:
Distância -> Saudade -> Carência -> Hipersensibilidade -> Insegurança -> Ciúmes -> Mais carência -> Mania de Perseguição -> Briga -> Crise -> Tristeza -> Saudade..
E assim vai... até alguém por um fim nesse ciclo vicioso... Meus posts ultimamente seão consideravelmente mais curtos, pois são pensamentos soltos, que tento captar num determinado momento para TENTAR traduzir em palavras neste blog... e admito que não conseguirei me desfazer dele não... é simples, mas é a forma que encontro de pôr para fora oq sinto na esperança de algum alívio, quando outras formas jã não causam o mesmo efeito mais...
Juh*
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Turbulências...
Eras se passam e meu blog junta até teia de aranhas virtuais... sendo essa hibernação passageira e passada, venho declarar aos q duvidavam se nós, Patuscas, tínhamos sobrevivido a tanto tempo..
Sim, estou viva! Não sei dizer exatamente em quais aspectos neste exato momento mas, biologiamente estou viva!
E aproveitando também para informar que a existência desse blog é incerta... há chances dele não estar mais entre nós num futuro bem próximo...
Não tenho tempo e nem muito menos saco e sequer inspiração para viajar sobre quaisquer assuntos... agora eu seria totalmente imparcial devido às influências sociais e turbulências psíquicas que ando atravessando...
A dor e a aflição que um coração sente ao ter medo é absolutamente apavorante... e quando se trata da coisa que ele mais teme? Consegue compreender mais ou menos? Pois bem...
Uma pequena parcela se encontra resumido aí... porque coisas ruins nunca vêm só? Os antigos sabiam oq diziam nesse ditado...
Mas não quero nem posso perder mais muito tempo por aqui por enquanto. Prometo voltar assim que tudo tiver mais calmo e eu puder dedicar mais que alguns míseros minutos... ou volto e excluo de vez, quem é que sabe? Pois um blog precisa de bem mais... e eu também preciso de bem mais que esses minutos...
[Aviso que não possuo mais perfil no orkut, aos que me tinham por lá... qualquer coisa peça o msn sei lá!]
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Tudo é passageiro. ¿?
Tudo é passageiro.
Que clichê, não! Todos nós já ouvimos ou falamos isso para alguém,
inevitável e até automático! Já parou pra pensar no seu significado
como um todo?Prefiro uma adaptação dessa máxima, como algo do tipo:
"Tudo é passageiro, se você permitir."
Infelizmente ou não, nós é que permitimos que a maioria das coisas em
nossas vidas se tornem apenas passageiras. Temos o incrível dom de
achar defeito em tudo! rsrs... Com essa facilidade do mundo moderno,
digamos que a rotatividade de tudo aumentou! rs. Muito fácil abrir mão
de uma coisa, com várias opções 'á mostra'... difícil é saber
valorizar aquilo que se tem a mão, acima do mundo lá fora, que
aparentemente, e ênfase no SÓ aparentemente, é tentador. Da mesma
forma, quando alguma coisa ruim nos abala, 'naturalmente' que sua
intensidade é apagada com o tempo, eis que se generaliza sentimentos
ruins como passageiros.Nada muda sem que permitamos. Nada é feito sem que haja uma abertura.
Uma brecha que seja que deixemos aberta em nós, pode causar grandes
mudanças. De repente opiniões se conflitam, certo e errado, querer e
dever, coração e razão... Por essa razão é que algumas pessoas se vêem presas a fatos ou
sentimentos passados... elas se auto bloqueiam, colocando a culpa em
outros ou em forças maiores, como muitos se conformam atribuindo suas
vidas a um Deus, que com certeza tem muito mais o que fazer do que
ficar decidindo a vida em nosso lugar...Uma mesma frase que conforta em momentos difíceis, pode no mínimo
intrigar aqueles que fogem dela! Ouvir alguém me dizendo que tudo é
passageiro me causou certo desconforto... e se eu não quiser que tudo
o seja???Só digo que não quero e nem pretendo permitir isso!
domingo, 1 de junho de 2008
Egoísmo e Altruísmo
Ego significa eu. Eu... Ser somente passível de existência se encontrado em relação. EU não existe enquanto não existe o mundo externo. Ou o Outro. E vice-versa. Ser humano é um ser totalmente social. Isso pode soar demasiadamente óbvio para muitos, mas poucos percebem que só fica na "teoria". O que somos hoje? Um emaranhado de códigos genéticos e massa somente? Estou certa que não. Nossa cultura tende a valorizar e acreditar com bastante veemência em teorias científicas e objetivas. Na verdade, se analisarmos com um olhar mais subjetivo encontraremos uma resposta que melhor preenche as lacunas que a 'ciência' tradicional não conseguiu até hoje. Somos simplesmente produto de uma infinidade de influências ambientais. Situações e, principalmente pessoas. Desde bebezinhos estamos completamente e TOTALMENTE sujeitos a influências sociais. Tanto que já é comprovado que um bebê não consegue sobreviver sem carinho e contato, mesmo que obtenha alimento e abrigo através de, sei lá, alguma máquina... isso me faz refletir que somos mais dependentes uns dos outros do que sequer conseguimos imaginar... No entanto, ao pensarmos na situação social atual do ser humano, identifico outra contradição (sim adoro encontrá-las em tudo kkk)... mesmo sabendo que precisamos de um conjunto para sobreviver, respeitamos isso? Quero dizer, ao mesmo tempo as pessoas, em sua maioria, não passam de egoístas, egocêntricas. Isso, infelizmente, mais cedo ou mais tarde, você descobre presente em muitas pessoas a sua volta, e é um tanto quanto inquietante. Para não dizer frustrante.
Aqueles que conseguem deixar seus próprios interesses de lado, é como se tivessem um dom divino ou algo do tipo, tamanha é sua raridade. Não digo que todos temos que viver numa sociedade comunista, nem sermos mártires, sei lá! Pobre do iludido que pensa que somos capazes de nos doar ao próximo em tempo integral. Temos nossas vontades, interesses, desejos, humores diferentes. Mas particularmente, tenho encontrado cada vez mais dificuldade em me deparar com pessoas que tem essa neutralidade natural, de desligar-se da sua própria vida por alguns míseros instantes para entrar no mundo de alguém que julga necessário, que precise disso. Há tempos que observo essa deficiência dos que me rodeiam (ou não).
Narcisismo irritante esse.
[Sem Mais Paciência...(ainda)]
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Falando de "Amor"
Primeiro de tudo,saudaçoes!Esse é o meu primeiro post e já me arriscarei num assunto bem complexo: Amor.
Por que este de todos os sentimentos é o mais completo? O amor acaba se tornando a base para todos as relaçoes afetuosas entre os seres humanos,amamos a nossa familia,amamos nossos amigos e claro amamos nossos (as) parceiros (as).Mas,como identificar o amor?Este que é capaz de ter várias formas,muitas faces completamente diferentes umas das outras,como ter certeza do que ele é feito e que se realmente existe já que não podemos toca-lo?Muitas pessoas defendem a teoria de que o amor é apenas o instinto natural de preservaçao da espécie, já aqueles que são mais românticos acreditam que o amor é a caracteristica mais sublime do ser humano e para os mais intensos este é o “climax” de toda uma existencia na eterna busca pelo sentido da vida.
Muitas vezes o amor me parece uma aposta, voçe é obrigado a arriscar aquilo que se tem sem saber o que poderá ganhar em troca e mais, nunca se consegue calcular o que pode perder,sem duvidas é um sentimento que trabalha com os dois lados da situaçao: a felicidade extrema e a tristeza profunda.
Já vi casos em que o amor se tornou uma verdadeira auto-destruiçao, aonde pessoas completamente racionais se despiram de seu bom censo e acabaram com tudo que levaram anos para construir por uma desilusao amorosa...Por que um sentimento que serve de base para as nossas principais relaçoes pode se tornar o mesmo que nos destrói? De que lado entao “joga” o amor?
Por outro lado tambem já encontrei com pessoas que se consideram felizes por terem encontrado o grande amor de suas vidas,casais, as vezes muito jovens, mas que decidiram apostar todas as suas esperanças nesse sentimento e que foram bem sucedidos,afinal quem não se emociona com uma linda história de amor? Não é por um simples acaso que este sentimento é tao explorado nos filmes,nas novelas e em praticamente toda forma de arte,porque realmente é algo que esta na essÊncia humana e que não pode ser ignorado.
Depois de tanto pensar sobre esse assunto e de tanto aprender com as minhas proprias experiencias cheguei a conclusao que,por mais que se viva e se aprenda com o amor é sempre um sentimento desconhecido em que cometer o mesmo erro outra vez é algo completamente aceitável.
O amor é um ciclo completo,ele começa,tem seu desenvolvimento e um dia termina,mas este término é apenas uma transiçao para o começo de mais um ciclo e assim não há como escapar,e já que não há como fugir lá vou eu me despir do bom censo mais uma vez.
domingo, 18 de maio de 2008
Condição Humana! rs.
Pq é tão mais fácil expressar sentimentos negativos?
Já parou pra pensar do quão ridículo nós somos? Há uns dias tive uma crise bipolar absurda, e tive também uma vontade mais absurda ainda de escrever. Mas devido a uma sucessão de fatos muito rápidos (rsrs), isso não foi possível.. =/
Repare: quando você tem mais assunto com algum amigo, por exemplo? Quando tudo está simplesmente bem ou durante um período de caos total? É muito estranho esse fascínio que temos pelo que não nos faz bem, de alguma forma. Por onde olhamos, seja ao nosso redor, seja nos meios de comunicação por todo o mundo. Tragédia é mais popular! rsrs... Uma vez uma amiga me disse que o ser humano é sado-masoquista (não exatamente, creio eu, no sentido sexual da palavra rsrs...)... pois muuuitas e muitas vezes isso me ocorre! Ando pensado nisso há algum tempo e ainda não cheguei a uma conclusão incontestável, mas é uma teoria, no mínimo, interessante. Jornais sensacionalistas. Milhares de notícias chocantes por todo lado. Se a grande massa populacional não assistisse a tudo isso, obviamente eles não existiriam.
O ser humano sente prazer, -inconsciente é claro- em ver sofrimento. Se identifica com aquilo e se reconforta com o fato de que não é ele ali. Na consciência, tudo sofre influência da bendita moral que a sociedade nos impõe desde que nascemos. Por fora, há aquela piedade, compaixão, aquele "ai imagina se fosse eu no lugar" e todo aquele pensamento correto. Por baixo dos panos a coisa é bem diferente. E toda essa consciência/inconsciência é o que nos difere dos outros seres.
Agora pergunto: isso é realmente uma vantagem sobre eles? Sermos tão infinitamente complexos? Ok, somos evoluídos, somos capazes de raciocinar, criar coisas, pensar, ter consciência do que nenhum outro ser pode ter. Pra quê tudo isso? hauhuauha... Mas é sério... temos um poder demasiado grande, que está fazendo com que destruamos nosso próprio lar; somente nós somos capazes de sentir... somos os únicos que se sentem sozinhos, que sentem ódio, desilusão... somente nós cometemos erros e sabemos disso, o que faz com que somente nós sintamos culpa! Somente nós temos a tal consciência! Consciência do que acontece. De que há maldade. Sofrimento. E o homem não consegue escapar dessa delirante consciência de si! Ele sabe disso e sabe que não pode escapar enquanto viver! Como disse meu professor de Fenomenologia (Nichan) ao falar sobre isso: "...pensamos: ai como eu gostaria de ser um cachorrinho que vive o que é sem culpa, sem dúvida..."! (huahahuaua)
Ok, ok, não vou passar essa visão extremista, como se a vida humana fosse somente esse caos com o qual lidamos dia após dia... temos muitos sentimentos 'exclusivos', como um que chamamos de felicidade... [tudo bem que os animais não precisam disso], mas nos dá uma noção de completude. Ao mesmo tempo que o ser humano odeia, ele AMA. De uma forma inexplicável mas que faz com que valha a pena todo aquele caos, simplesmente para a possibilidade de amar. Mãe, pai, amigo, cachorro, namorado(a)...
Se é desconcertante pensar nesse excesso de consciência, sofrimento e sado-masoquismo intrínseco, é por outro lado reconfortante lembrar as sensações boas que a condição humana nos permite. Amar é a principal delas. E indubitavelmente a mais fundamental. Por mais que muitos a curto prazo busquem prazeres superficiais ou para suprir necessidades passionais supérfluas e objetifiquem o amor, a real busca por trás disso é o amor, puro, real, livre de quaisquer necessidades. Um encontro singular, imediato, imprevisível entre duas almas. Impossível se viver sem a condição superficial a qual estamos sujeitos toda a vida, mas viver sem a condição de amar, no seu sentido mais sublime, é como perder a humanidade dentro de si. Aquele que não ama não é homem...
"A maneira mais madura de viver a condição humana é viver com todas as incertezas do ser!" [Nichan]
-->parte da inspiração proveniente de Martin Buber ?
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Primeiros Esboços
Primeiro Post das Patuscas! Huhu! =) kkk
Idéia da kah q ficou enchendo e depois q começamos abandonou a missão! rsrs.. Agora deu certo! (espero o0)
Putz, eu escrevendo?
Sim, é bom p tenta variar um pouco né... =P às vezes nem as palavras do seu filósofo favorito são capazes de expressar o q vc sente... e numa súbita necessidade de me expressar...[oq agora não é mais tão súbito], eu to aqui tentando... hehe...
Começando com um 'Puta-Que-Pariu', como é dificil virar gente grande! rsrs... A gente passa anos ouvindo a mesma baboseira de ter q estudar mt, fazer curso X, em faculdade Y, pra ganhar Z e bla bla bla... Passamos o tempo todo uvindo as pessoas nos dizerem oq é melhor pra nós, e nos convencemos disso. Se mata pra realizar sonhos d outra pessoa. Faz oq os outros julgam melhor. Consegue finalmente deixar 'tudo nos conformes'. Uhu. Alegria geral. Curso dos sonhos na Universidade dos sonhos. Pimba! Percebemos que a vida não é bem assim como sonhamos. Vemos q aquelas metas, aquele 'melhor' lá atrás, q tinhamos como nosso, nunca nos pertenceu realmente. Frustração. Mas, tudo bem, a gente se vira, pq afinal, já somos gente grande, não?
Mas... até que pode ser bom ser gente grande... depois de passar por tantas frustrações, vivências e sentimentos diferentes, finalmente aprendemos a lidar melhor com a relação razão-impulso/sentimento. E somando a isso, a tão fantástica liberdade, seria uma vida legal hein? Mas, Hey... será q há mesmo essa liberdade? Discordo. É nada mais que uma falsa liberdade, pois estamos sempre presos a obrigações e responsabilidades. Um ciclo vicioso, que qualquer um que queira fazer parte dessa sociedade, deve cumprir silenciosamente, agindo como se fosse um vontade intrínseca, quando é algo imposto socialmente. Mas, tudo bem, somos gente grande né? =P
Crescemos, amadurecemos, aprendemos, ficamos cada vez mais céticos em muitos aspectos, controlados, e se não tomar muito cuidado, perde a graça...
Até que, sem aviso prévio, começam a acontecer na nossa vida, coisas que nos fazem acreditar em coisas que já nao mais acreditávamos. Isso assusta. Começamos a tentar entender oq acontece... O susto começa a passar... Pq esse sentimento faz muito* bem. Torna novamente as coisas possíveis. E isso faz com que sintamos medo outra vez. Mais do que antes. E finalmente percebemos que é em vão essa busca por uma definição lógica para oq é totalmente o contrário. Decidimos simplesmente viver. Simplesmente sentir.
Gosto disso. E Muito.
Essa mistura louca de gente grande, razão;
Com aquele sentimento que faz com que eu me sinta leve e criança novamente. Uma criança que ousa ir em brinquedos altos mas morre de medo de altura.
by Patusca-Juh*